Espessuras de juntas de assentamento: você sabe fazer do jeito certo?

Utilizar uma camada uniforme de 10mm de argamassa entre um bloco cerâmico e outro é essencial para quem quer fugir dos erros que você não pode cometer na sua obra.

Cometer erros durante uma obra é um pesadelo: você acaba perdendo tempo e dinheiro no processo para consertá-lo. Contudo, uma vez que é sempre melhor prevenir do que remediar, com um pouco de conhecimento é possível passar longe da maioria dos imprevistos.

Assim sendo, a Cerâmica Ermida bateu um papo com a engenheira civil Marcia Melo, que é especialista no assunto e vai dar todas as dicas para minimizar as falhas e saber como lidar com elas, mesmo que elas ocorram.

No terceiro vídeo da série “Erros que você não pode cometer na sua obra”, você vai descobrir como é importante utilizar as espessuras de juntas de assentamento corretas:

Não viu o segundo vídeo da série? Clique aqui e fique por dentro dos cuidados necessários na hora de realizar cortes horizontais na parede.

O que são espessuras de juntas de assentamento?

Conforme você utiliza blocos cerâmicos para construir paredes, é essencial realizar uma junta de assentamento com espessura ideal entre uma peça e a outra.

Isso visto que é aquela camada de argamassa a responsável por transmitir o peso, de maneira uniforme, da alvenaria para cada unidade de bloco.

Estudos experimentais comprovaram, ainda, que as espessuras de juntas influenciam na habilidade de absorção de pequenas deformidades, bem como possibilitam compensar possíveis variações dimensionais entre os blocos.

Ou seja, uma argamassa de boa qualidade aplicada por mão-de-obra qualificada e experiente faz toda a diferença para quem quer evitar imprevistos na construção civil.

Que cuidados devem ser tomados?

De acordo com Marcia, a junta horizontal que liga dois blocos precisa ter a espessura ideal de 10mm. Caso essa medida varie muito, tanto para mais quanto para menos, a alvenaria estrutural se torna bem menos resistente.

Isso porque, a cada 3mm de variação nas espessuras de juntas para mais, ocorre uma perda de 15% na resistência à compressão da parede.

Por outro lado, quando essa junta é mais fina, apesar de haver ganho na resistência à compressão, há prejuízo na capacidade de a alvenaria absorver deformação.

Em conclusão, a estrutura pode apresentar problemas no futuro em ambos os casos.

Faça a escolha certa

Utilizar materiais de construção com qualidade certificada é uma boa maneira de evitar os erros que você não pode cometer na sua obra.

Portanto, a Cerâmica Ermida é a opção ideal: temos selo de certificação da Associação da Indústria Cerâmica (Anicer) e produzimos mais de 30 tipos de blocos cerâmicos com alta durabilidade para atender à sua necessidade.

Temos blocos estruturais, de vedação, para canaletas e especiais, todos com o melhor custo-benefício para nossos clientes.

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Grauteamento exige cuidados para garantir uma alvenaria resistente. Saiba quais são!

Grauteamento exige cuidados para garantir uma alvenaria resistente. Saiba quais são!

É possível evitar erros na sua obra prestando atenção aos detalhes na hora de executar o grauteamento. Confira as dicas da engenheira civil Marcia Melo!

O processo de grauteamento é feito depois que as paredes são levantadas e serve para preencher as cavidades dos blocos de cerâmica. É de extrema importância, afinal, reforça a estrutura e permite que a distribuição de cargas na alvenaria seja uniforme.

Assim sendo, no sexto vídeo da série “Erros que você não pode cometer na sua obra”, a engenheira civil Marcia Melo alerta sobre a importância de tomar alguns cuidados na hora de executar o graute. Assista o que a especialista tem a dizer sobre o assunto e, em seguida, veja mais dicas que a Cerâmica Ermida preparou para você!

O que é graute e para que serve?

Consiste em um concreto ou argamassa fluido, só que de alta resistência, usado para preencher vazios da alvenaria. Ou seja, é uma massa que é aplicada nas canaletas ou nos furos dos blocos a fim de tornar a parede mais resistente à compressão.

Existem dois tipos de graute, o cimentício e o de base orgânica. Enquanto o primeiro é o mais utilizado na construção civil, o segundo é comum em obras de grande porte, que demandam boa capacidade para absorver vibrações.

  • Obter uma parede resistente começa por uma base forte. Veja 6 tipos de fundação e descubra o melhor para a sua obra!

O que é grauteamento?

Por consequência, grauteamento é o processo de aplicação do graute. Em primeiro lugar, é necessário preparar a massa. Ela consiste em uma mistura de cimento Portland, água, agregados miúdos (como brita de pequenas dimensões, areia e pedriscos),

O slump fica entre 20 e 28 e a resistência mínima deve ser de 15Mpa. No entanto, é necessário contratar um profissional para calcular as medidas exatas de acordo com as necessidades e características de cada obra.

Logo após a preparação do concreto, ele deve ser despejado na quantidade e nos lugares corretos. É necessário ainda espalhá-lo de tal forma que todo o vão disponível fique preenchido. Por fim, deixa-se a massa assentar sozinha e alisa-se a superfície.

Em seguida, é possível finalizar com um produto químico ou umedecer a área com frequência. Isso evita que a massa seque rápido demais. Esse tempo de cura gira em torno de 3 dias.

Qual a função do grauteamento nas paredes de alvenaria estrutural?

“Tem obras que o calculista pede não só um graute para armadura construtiva. Mas um graute que vai aumentar a resistência e a compressão das paredes em pontos localizados”, afirma Marcia Melo. De acordo com a profissional, é importante que a equipe tome os seguintes cuidados na hora de executar o grauteamento.

  • Fazer a espia: ao colocar a primeira camada de blocos de uma parede, é necessário posicionar nessa base uma peça de compensado com dois cortes para amarração com arame. Assim, ao despejar o concreto, ele sai por essa espia e é possível saber que o grauteamento foi realizado com sucesso;
  • Limpar os furos: lavar as cavidades deixa-as com a medida correta. Além disso, permite que o graute tenha aderência melhor com o bloco;
  • Grautear em duas alturas: a norma permite que você faça o grauteamento de uma altura só, mas há uma maior dificuldade em fazer isso de uma forma eficiente. “Imagine estar a 2,80m de altura e tentar preencher totalmente um furo de 7cm x 7cm. É mais difícil do que fazer o processo em duas etapas”, explica Marcia;
  • Fazer o adensamento com outra barra de aço: dessa forma, o conjunto realmente trabalhará a favor da resistência. Ao usar a barra de aço da própria estrutura, altera-se a aderência.

 

  • Depois que o grauteamento for feito, chega a hora de preparar a parede para receber o revestimento. Conheça as diferenças entre chapisco, emboço e reboco.

Racionalização da obra: saiba o que é e conheça seus benefícios!

Que tal economizar tempo, mão de obra e materiais na sua construção? Aprenda a fazer racionalização da obra, um planejamento que evita erros e imprevistos.

Quem quer otimizar recursos e manter sua construção sob controle precisa contar com a racionalização da obra. Apesar de exigir um pouco mais de investimento e atenção no início, este processo acaba compensando a longo prazo.

É por isso que o quinto vídeo da série “Erros que você não pode cometer na sua obra” destaca a importância do planejamento.  A Cerâmica Ermida conversou com a engenheira civil Marcia Melo a fim de tirar as principais dúvidas sobre o assunto. Confira!

O que é racionalização da obra?

Como o próprio nome diz, trata-se de usar a razão com o propósito de otimizar o processo construtivo. “Ser racionalizado é promover todas as medidas possíveis para que não tenha, primeiramente, dúvida no projeto. É usar menos qualquer tipo de recurso”, explica Marcia Melo.

Na prática, a racionalização da obra envolve dividir a construção em etapas e organizar a cadeia de produção. Isso inclui o projeto, a cálculo de materiais, o transporte, a execução de cada tarefa, a energia, as ferramentas, os sistemas de qualidade e a gestão do canteiro. Tudo deve ser pensado para a melhor utilização dos recursos existentes.

Qual a importância da racionalização construtiva?

O principal objetivo desse processo é diminuir os custos e os prazos, mas sem perder qualidade. Às vezes, as ações racionais podem se limitar a aspectos pontuais, como a troca de uma ferramenta antiga por uma mais moderna. Mas também podem se aplicar à construção como um todo, evitando falhas de execução e retrabalho, cumprindo prazos e gerando economia.

De acordo com Marcia, tanto a alvenaria estrutural quanto a de vedação podem aproveitar os benefícios da racionalização da obra. “Gastamos um tempo projetando para que, realmente, isso seja racional depois. A longo prazo, precisaremos de menos insumo e de menos mão de obra. Então, eu estou usando os meus recursos de forma adequada”, afirma.

Quais são as características da racionalização da obra?

A fim de obter o melhor resultado possível, as metodologias racionais devem ser empregadas em todos os aspectos da construção. Confira, em seguida, algumas das características da racionalização da obra.

  • Padronização de projetos: detalhar os planos do empreendimento é a chave para evitar falhas;
  • Processos produtivos otimizados: muitas vezes, é necessário romper com as formas tradicionais de construir;
  • Mão de obra especializada: é essencial encontrar funcionários qualificados para evitar erros e aumentar a produtividade;
  • Uso de novas tecnologias: isso ocorre sempre que é possível melhorar os sistemas construtivos;
  • Bom uso dos insumos: todo tipo de desperdício deve ser minimizado, desde a quebra de peças no canteiro de obras, até excedentes de material;
  • Prazo coerente: com trabalhadores produtivos e processos otimizados, é possível construir em menos tempo;
  • Projeto adaptado de acordo com a necessidade da obra: o planejamento não deve ser engessado, mas sim permitir alterações que melhorem o processo.

Assim, é possível agilizar e simplificar a sua obra, sem que o seu alto padrão seja prejudicado. É a construção civil se adaptando a um mundo cada vez mais eficiente.

Construtech: veja como o uso de tecnologias favorece a produtividade

As startups chegaram à construção civil trazendo modernidade e inovação para os canteiros de obra. Saiba o que é uma construtech e porque vale a pena contratar.

Vivemos uma era de transformação digital. Afinal, soluções tecnológicas vêm revolucionando vários setores da economia. Então, não poderia ser diferente com a construção civil. E é aí que entra o conceito de construtech.

Essas empresas têm como objetivo modernizar a extração de recursos naturais, a produção e a distribuição de materiais de construção, os canteiros de obra, os serviços de manutenção, bem como o setor imobiliário. Continue lendo para saber mais!

O que é uma construtech?

Trata-se de uma startup que emprega tecnologia a fim de solucionar problemas e superar desafios enfrentados na construção civil. Desse modo, uma construtech pode atuar em todas as fases do processo, desde a rede de suprimentos até o consumidor final.

Independentemente de sua área de atuação, essas empresas procuram repensar materiais e processos, adotando métodos construtivos alternativos. O uso de tecnologia BIM, de impressão 3D e de dispositivos móveis e aplicativos para controle do canteiro de obras, por exemplo, são alguns dos avanços promovidos pelas construtechs.

Quais são as vantagens de contratar?

Mas será que vale a pena apostar nos avanços tecnológicos para realizar uma obra? Veja, em seguida, 4 vantagens de contratar uma construtech:

  1. Uso inteligente dos materiais: com ferramentas mais precisas para calcular o uso de recursos na construção, é possível evitar desperdícios. Além disso, os novos materiais são desenvolvidos com a durabilidade e a eficácia em mente;
  2. Aumento da produtividade: afinal, o planejamento usando soluções tecnológicas permite um melhor aproveitamento da mão-de-obra, com equipes engajadas em seu processo de trabalho;
  3. Mais agilidade: além disso, com softwares para monitorar o cronograma de obra, é possível realizar uma gestão de tempo mais eficiente;
  4. Economia: por fim, contratar os serviços de uma construtech pode ser considerado como um investimento. Isso porque, a médio ou a longo prazo, as soluções em tecnologia acabam gerando uma redução de custos. Assim, acaba compensando o gasto inicial.

No entanto, para que o produto ou serviço tenha o resultado desejado, é essencial procurar uma construtech com experiência e um bom sistema de implementação. Assim, a empresa será capaz de realmente acrescentar valor ao trabalho.

Tecnologias da Cerâmica Ermida

Você sabia que os blocos da Cerâmica Ermida são todos produzidos com tecnologia de ponta? Nossa fábrica conta com maquinário avançado e até robôs para transportar as peças até o forno. Tudo isso para garantir um material de alto padrão, de ótima qualidade e de preço justo para a sua obra. Entre em contato e solicite agora mesmo um orçamento sem compromisso!

Canteiro de obras sustentável: 8 práticas fáceis de implementar

Pequenas ações fazem a diferença na preservação do meio ambiente. Saiba como diminuir desperdício e promover reciclagem com um canteiro de obras sustentável

A construção civil é um dos setores que causa maior impacto ambiental. Isso porque consome entre 50 e 75% dos recursos naturais do mundo. Estima-se também que seja responsável por cerca de 30 a 40% de toda a emissão de gás carbônico na atmosfera.

Assim sendo, é essencial implementar medidas para tornar o canteiro de obras sustentável. Com ações de pequeno porte, já é possível dar alguns passos em direção a um futuro mais consciente. Confira, em seguida, 8 práticas que você pode adotar para fazer a diferença!

1. Aposte na tecnologia

Os avanços tecnológicos são grandes aliados de uma construção mais sustentável. Em vez de imprimir plantas e projetos, por exemplo, que tal exportar os arquivos para PDF direto do software? Logo após, basta compartilhar os documentos por e-mail ou por aplicativos de mensagens, como o WhatsApp.

Como resultado, todas as pessoas envolvidas na obra têm o que precisam na palma da mão. Além disso, há uma economia de papel e de tempo. Afinal, a impressão deixa de ser necessária e não é mais preciso deslocar-se para distribuir os documentos.

2. Evite desperdícios para ter um canteiro de obras sustentável

Sempre calcule a quantidade necessária de cada material antes de fazer a compra. Assim, é possível evitar sobras excessivas. A fim de facilitar essa tarefa, leia as dicas da Cerâmica Ermida e descubra a calculadora de materiais de construção ideal para você.

Logo que os produtos forem entregues, certifique-se de fazer o armazenamento em local protegido contra a ação da chuva, dos ventos e do sol forte. Desse modo, você evita que eles estraguem e precisem ser descartados.

Por fim, invista em mão de obra qualificada, capaz de fazer o uso correto de todos os materiais de construção com o mínimo de perda.

3. Pense na logística

Sempre que possível, procure comprar todos os materiais básicos para construção no mesmo lugar. Dessa maneira, tudo será entregue em uma única viagem, o que diminui a emissão de gás carbônico causada pelo transporte.

Além disso, esta é uma oportunidade de economizar na obra. Afinal, boa parte das lojas oferece descontos para compras em maiores quantidades.

Ainda assim, não deixe de fazer vários orçamentos. Com eles em mãos, você pode negociar com o vendedor e pedir que ele cubra o preço dos concorrentes.

4. Economize água

De acordo com o US Green Building Council, a construção civil utiliza aproximadamente 21% de toda a água tratada no planeta. A fim de diminuir esse consumo, a dica é apostar nas lavadoras de alta pressão. Elas são mais eficientes e utilizam até 80% menos água do que as mangueiras comuns.

Uma alternativa é instalar um sistema de coleta de água da chuva no seu canteiro de obras sustentável. Para algumas atividades, ela pode até ser utilizada sem tratamento. É o caso da lavagem das áreas internas e externas da obra, bem como para a descarga de banheiros.

5. Proteja o solo

Sabe aquelas áreas da obra que vão ficar com a terra exposta? Antes de armazenar qualquer material ali, não deixe de cobrir o chão com uma lona ou algum outro material impermeável.

Dessa maneira, você impede que resíduos de óleo, de tinta, de solvente ou de outra substância nociva se infiltrem e contaminem o solo. Isso previne, ao mesmo tempo, o comprometimento da estrutura da construção e dos lençóis freáticos.

6. Use energia de forma inteligente

A fim de promover um canteiro de obras sustentável, é essencial utilizar equipamentos que gastem menos energia elétrica. Também é importante que a mão de obra seja especialista no uso desses equipamentos, com o propósito de diminuir desperdícios.

Ademais, se o barracão utilizado pelos trabalhadores costuma ficar com a luz acesa durante todo o dia, procure alternativas mais eficientes. É o caso das lâmpadas de LED e dos sensores de presença para iluminação.

7. Descarte o entulho de maneira consciente

É importante que a sua obra esteja de acordo com o Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil (PGRCC) para que reduza seus impactos no meio ambiente. Essa legislação identifica quanto entulho será gerado em um canteiro e estabelece a destinação correta para cada tipo de resíduo.

Os detritos da construção civil são classificados da seguinte maneira:

  • Categoria A, que inclui itens de alvenaria, como argamassa, blocos de cerâmica, cimento, concreto, entre outros;
  • Categoria B, da qual fazem parte os materiais recicláveis, como madeira, papel, plástico e vidro;
  • Categoria C, que conta com gesso e outros materiais semelhantes;
  • Categoria D, com produtos químicos, como tintas, solventes e óleos.

Separar e identificar cada categoria facilita e agiliza os processos de coleta para reciclagem, reutilização e descarte do entulho.

8. Torne seu canteiro de obras sustentável com a Cerâmica Ermida

A escolha dos materiais de construção interfere – e muito! – no impacto ambiental que uma obra tem. Dessa maneira, o bloco de cerâmica é a escolha certa para uma construção sustentável. Isso porque seu uso implica em uma emissão 66% menor de CO₂ na atmosfera do que os blocos de concreto, e 83% menor em relação à parede de concreto.

Quanto ao consumo de água, o material gera economia de 65% quando comparado ao bloco de concreto, e de 84% em referência à parede de concreto.

Por fim, na Cerâmica Ermida, você encontra blocos cerâmicos de alta qualidade e ótimo desempenho. Como resultado, o rendimento aumenta e o desperdício diminui. Fale conosco e solicite agora mesmo seu orçamento!

Desaprumo: o que é e quais cuidados devem ser tomados para evitar

Desaprumo: o que é e quais cuidados devem ser tomados para evitar

Alvenaria estrutural é coisa séria! É essencial não só realizar os cálculos corretos na hora de fazer o projeto, mas também supervisionar a construção de perto para evitar imperfeições. Com toda a certeza, um dos maiores problemas que pode acontecer é o desaprumo de uma parede.

Dessa maneira, o quarto vídeo da série “Erros que você não pode cometer na sua obra” fala da importância de verificar o nível das paredes. A Cerâmica Ermida, então, convidou a engenheira civil Marcia Melo para falar sobre o assunto. Saiba mais!

O que é desaprumo?

Nada mais é do que uma inclinação da parede que seja diferente de 90 graus em relação ao chão. O desaprumo é um problema bastante comum em obras e pode, aliás, demandar refação, causando desperdícios e gastos desnecessários. No entanto, o erro pode ser evitado com cuidados desde a preparação do lote até o levantamento da alvenaria.

Por que é importante verificar o prumo de uma parede?

De acordo com Marcia Melo, é essencial que o engenheiro responsável pela obra fiscalize sempre a execução da alvenaria, exigindo dos pedreiros atenção com prumo, nível e alinhamento.

“Imagine uma parede perfeitamente prumada. A carga se transfere, fiada a fiada, sem problema. Agora, pense em uma parede que está com uma excentricidade. Ela vai perder resistência”, explica Marcia.

Além disso, a especialista afirma que o desaprumo precisa ser medido constantemente. E, se acaso houver uma discrepância muito grande, será necessário até derrubar a parede e refazê-la.

Afinal, deixar a alvenaria torta pode trazer consequências desde as mais simples – como móveis que não se encaixam, ou portas e janelas que não fecham direito – até as mais graves – como trincas e fissuras.

Como evitar o desaprumo?

Com o intuito de evitar que a alvenaria fique torta, é essencial fazer uso de três instrumentos: prumo, nível e esquadro. Entenda a função de cada um!

  • Prumo: consiste em um bloco de madeira ligado a um cilindro de metal por meio de um fio. Para usar, basta encostar a madeira na parte de cima da madeira e, em seguida, esticar o fio até embaixo. Se o pêndulo ficar próximo – nem encostado nem afastado demais – quer dizer que a parede está reta no sentido vertical;
  • Nível: esta ferramenta, por outro lado, serve para verificar o alinhamento horizontal da alvenaria. O método mais comum usado a fim de verificar o nível é o da mangueira transparente. Antes de mais nada, pegue a mangueira e coloque as duas extremidades lado a lado. Em segundo lugar, preencha-a com água até faltar 20cm para transbordar. Espere que as bolhas de ar saiam e, logo depois, estique a mangueira, com as pontas para cima, para que o fundo não toque no chão. Em seguida, marque o nível da água riscando a parede com lápis. Leve uma das extremidades da mangueira ao local que quer nivelar e marque novamente. Repita o processo a fim de garantir que o nível esteja correto;
  • Esquadro: ele é utilizado para checar a angulação no encontro entre duas paredes ou muros.

O uso dessas ferramentas deve ser feito em três momentos: quando 1/3 da parede estiver erguida, com 2/3 da construção feita e, enfim, com a alvenaria finalizada. Assim, é possível evitar o desaprumo e problemas estruturais no futuro.

  • As paredes estão prontas e niveladas? Então, chegou a hora de fazer o acabamento. Leia tudo sobre chapisco, emboço e reboco e descubra a diferença entre eles.

Tijolos para alvenaria: saiba como escolher

Tijolos para alvenaria saiba como escolher

Veja as diferenças entre bloco de cerâmica, tijolo baiano, tijolo maciço, bloco de concreto comum e celular. Assim, você opta pelos melhores tijolos para alvenaria!

Os tijolos para alvenaria estão entre os materiais básicos para construção e não podem faltar na sua lista de compras. Afinal, são eles que vão compor as paredes da sua edificação. Entretanto, existem tipos diferentes disponíveis nas lojas, e fica difícil saber qual é a melhor opção.

Assim sendo, a Cerâmica Ermida listou os 5 principais tijolos para alvenaria utilizados no Brasil. Em seguida, você confere os benefícios e as desvantagens de cada uma delas. Dessa forma, você pode escolher e decidir qual é a melhor opção para a sua obra!

Quais são os tijolos para alvenaria mais usados

As possibilidades de materiais para levantar uma casa são inúmeras. Mas, em território brasileiro, cinco opções se destacam: o bloco de cerâmica, o tijolo baiano, o tijolo maciço e os blocos de concreto comum e celular. Saiba mais!

1. Bloco de cerâmica

Quando o assunto é custo-benefício, o bloco cerâmico estrutural é a melhor opção entre os tijolos para alvenaria. Isso porque o material é resistente, tem bom isolamento térmico e acústico. Ele ainda é econômico, pois requer uma quantidade reduzida de argamassa e de reboco.

Além disso, ele é leve, o que facilita o descarregamento do caminhão, seu transporte no canteiro de obras e seu assentamento. Dessa maneira, a produtividade aumenta. O seu tamanho – maior do que um tijolo comum, por exemplo – também permite mais agilidade na construção.

Por fim, é um dos materiais que tem maior variedade de tamanhos e formatos. Dessa forma, é possível usar blocos especiais para fazer as instalações hidráulicas e elétricas dentro da alvenaria. Por consequência, não há necessidade de quebradeira e há diminuição de entulhos e redução de desperdícios.

2. Tijolo baiano

Esse material tem, em seu interior, entre 6 e 12 pequenos canais em forma de prisma, que são os chamados “furos”. São eles que permitem que a peça se torne mais leve. Na parte externa, ele apresenta ranhuras que facilitam a aderência da argamassa.

Trata-se de um dos tijolos para alvenaria mais populares no Brasil por causa de seu baixo custo. No entanto, é necessário ficar atento, pois o barato pode sair caro. De uma forma geral, o tijolo baiano não costuma dispor de controles rigorosos durante sua produção. Por isso, é necessário pesquisar a sua origem para garantir a sua qualidade.

Fora que esse material é menos resistente e não aguenta cargas estruturais. Assim sendo, não é indicado para alicerces, apenas para alvenaria de vedação.

3. Tijolo maciço

Também chamado de tijolinho ou de tijolo comum, ele é feito de barro cozido e pode ser uma boa opção para quem quiser deixar a parede sem revestimento. Confere, assim, um aspecto rústico, charmoso e aconchegante à decoração. Desse modo, é mais frequente utilizar o material em muros ou em paredes pontuais de um projeto, em vez de na construção inteira.

Entre suas vantagens, podemos citar a resistência, o preço razoável por metro quadrado e a boa capacidade de isolamento de temperatura, umidade e sons. Contudo, ele leva mais tempo para assentar, exigindo cuidado e empenho da mão-de-obra, principalmente se for ficar exposto. Dessa maneira, pode ser que sua instalação comprometa o cronograma da obra. Leve esse tempo extra em consideração, se acaso essa for a sua escolha!

4. Bloco de concreto comum

Com alta resistência, ele é capaz de suportar cargas elevadas e pode ser usado tanto na alvenaria de vedação quanto na estrutural. Entretanto, essa característica dificulta reformas depois que a casa estiver pronta, pois é mais trabalhoso e custoso quebrar a parede.

Fora que sua dureza torna as peças mais pesadas e difíceis de manusear, o que pode diminuir a produtividade da construção. Por outro lado, o fato de cada bloco ser grande, ter tamanho padronizado e acabamento bem regular agiliza seu assentamento e compensa por qualquer atraso no cronograma de obra.

Outro ponto negativo é que o material tem o menor conforto térmico entre os tijolos para alvenaria que citamos aqui. Ou seja, uma edificação feita com blocos de concreto não isola tão bem as temperaturas externas. Isso gera um gasto maior com energia no futuro, já que a necessidade de utilizar ventilador ou ar-condicionado é maior.

Enfim, ele é uma alternativa menos sustentável. Afinal, utiliza o cimento como matéria-prima, o qual emite maior quantidade de poluentes durante sua fabricação. Isso quando fazemos a comparação com o barro e a cerâmica, por exemplo.

5. Bloco de concreto celular

Os blocos de concreto celular são uma boa alternativa para obras que têm o prazo apertado. Isso porque eles são mais leves: pesam cerca de 600 kg/m³, enquanto os comuns podem chegar a 1400 kg/m³. Dessa maneira, são mais fáceis de instalar, agilizando a construção.

Isso acontece porque, além de cimento, água e areia – mistura tradicional para produzir concreto – esses materiais recebem uma injeção de espuma ou de algum outro agente expansor. Como resultado, pequenas bolhas de ar se formam em seu interior, trazendo leveza para as peças, sem diminuir sua resistência.

Por causa de sua composição, esse bloco apresenta alto isolamento termoacústico e até resistência ao fogo. Entretanto, possui um preço elevado, o que pode acabar comprometendo o orçamento da construção.

Quais os melhores tijolos para alvenaria?

Em conclusão, o que importa é definir, de maneira clara, quais são as prioridades da sua obra.

Se você preza por um ótimo custo-benefício, aposte nos blocos cerâmicos. E quem quer tijolos para alvenaria de alta qualidade, com ótimo desempenho e um preço que cabe no seu orçamento vem para a Cerâmica Ermida! Não deixe de fazer um orçamento conosco. Queremos fazer parte da sua construção!

Licenciamento ambiental para obras: o que é, qual é a importância e como obter

Este documento é importante. Saiba como conseguir licenciamento ambiental para obras!

Com toda a certeza, a sustentabilidade é uma tendência que veio para ficar na construção civil. Por isso, nunca foi tão importante obter o licenciamento ambiental para obras. Esta avaliação, feita pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), ajuda a controlar a intervenção humana e preservar a natureza.

Apesar de ser um dos documentos para construção obrigatórios em alguns casos, a licença não é apenas burocrática. Afinal, ela tem como objetivo agir de maneira preventiva, conciliando a realização da obra com as questões ambientais. Continue lendo e entenda quando o licenciamento ambiental é necessário e confira um passo a passo de como obtê-lo.

O que é licenciamento ambiental para obras?

É uma exigência legal para qualquer edificação ou instalação que utilize recursos naturais ou que emita poluentes que possam, mesmo que de maneira não nociva, afetar o meio ambiente. Desse modo, ao obter a autorização, a construtora responsável se compromete a preservar a vegetação e a fauna local.

Já que a legislação brasileira é rígida quanto a este aspecto, é importante dar entrada no licenciamento ambiental antes do início da obra. Assim, é possível evitar multas ou ainda o embargo da obra por meses e até anos.

Como conseguir o documento?

Antes de mais nada, é importante contar com a ajuda de um profissional que conheça o Código Florestal Brasileiro e as legislações federais, estaduais e municipais. Dessa forma, o processo será mais fácil. Veja, em seguida, como conseguir o licenciamento ambiental para obras em 5 passos!

  1. Defina quais licenças serão necessárias. Existem três tipos diferentes: a Licença Prévia (LP), que deve ser obtida na etapa de planejamento; a Licença de Instalação (LI), que é necessária durante a execução e a Licença de Operação (LO), que se tira após a conclusão da obra;
  2. Entre com o pedido. Para dar entrada no projeto, é necessário entregar ao órgão ambiental todos os documentos, projetos e estudos ambientais que ele exige;
  3. Aguarde a análise. Neste momento, o Ibama – ou outro órgão correspondente na sua região – realiza visitas técnicas ao local da obra. Pode ser, aliás, que a construtora precise responder a dúvidas sobre o projeto;
  4. Receba o parecer técnico. O instituto, então, faz seu relatório oficial, aprovando ou não o pedido;
  5. Inicie a obra. Por fim, é possível começar a construção, seguindo as normas estipuladas pelo órgão ambiental, sem correr o risco de ser multado ou de ter o canteiro de obras interditado.

Sua obra mais sustentável com a Cerâmica Ermida

Depois que conseguir o licenciamento ambiental para obras, é importante pensar no impacto que cada etapa do seu cronograma terá no meio ambiente. Assim sendo, os blocos da Cerâmica Ermida são a escolha certa para quem preza por uma construção sustentável.

Isso porque uma casa erguida com blocos cerâmicos emite 66% menos CO₂ na atmosfera do que uma edificação feita com blocos de concreto. Quando comparamos com paredes de concreto, os números são ainda mais destoantes, já que a emissão de gás carbônico é 83% menor.

Além disso, o bloco de cerâmica exige menos água para a sua produção e aplicação. A redução é de 65% em relação ao bloco de concreto, e de 84% em relação à parede de concreto. Está esperando o que para deixar sua obra mais verde? Entre em contato ainda hoje e faça um orçamento sem compromisso!

Financiamento para construção: como funciona e passo a passo para obter

Financiamento para construção como funciona e passo a passo para obter

Sabia que é possível financiar até 80% do valor da sua obra? Veja tudo sobre financiamento para construção e transforme o sonho da casa própria em realidade

Existem inúmeras vantagens em construir o seu próprio imóvel: você pode, por exemplo, personalizar cada detalhe, desde a planta até o acabamento. Fora que, depois que fizer a mudança, os custos com reparos e manutenção serão bem menores em uma edificação nova. E o primeiro passo para alcançar o sonho da casa própria é aprender como conseguir financiamento para construção.

Assim sendo, a Cerâmica Ermida preparou um especial para você entender como esse tipo de empréstimo funciona, quais são os valores cobertos e as taxas de juros, bem como um passo a passo para você conseguir o seu. Confira!

O que é financiamento para construção?

Conseguir crédito imobiliário não é exclusividade de quem vai adquirir uma casa pronta. No financiamento para construção, o banco financia tanto a compra do terreno quanto a obra em si. Desse modo, alguns dos requisitos para conseguir esse empréstimo são:

  • Ser maior de 18 anos ou ser emancipado com 16 anos completos;
  • Ter nacionalidade brasileira ou um visto permanente;
  • Contar com capacidade civil, bem como de pagamento;
  • Não possuir o nome em cadastros de devedores, como SPC e SERASA, por exemplo;
  • Não ter nenhum empréstimo nem financiamento em andamento;

O banco financia até 80% do valor total e é possível usar o FGTS para abater as parcelas, se acaso tiver 3 anos ou mais de carteira assinada. A garantia do financiamento é a alienação fiduciária, isto é, o próprio imóvel é usado para avalizar o pagamento. Assim, em caso de inadimplência, ele pode ser tomado pelo banco para quitar o saldo devedor.

A taxa de juros é de 5% ao ano e o preço de cada prestação não pode comprometer mais do que 30% da sua renda familiar bruta. Além disso, famílias com renda inferior a R$ 3600 podem se qualificar para conseguir subsídios.

Como funciona o financiamento para construção?

Cada instituição financeira tem as suas próprias regras e condições de financiamento para construção. Desse modo, o ideal é pesquisar em vários bancos para encontrar aquele que oferece as melhores taxas e prazos para você.

Em seguida, você confere o passo a passo referente à Caixa Econômica Federal, que oferece uma das principais opções de crédito nessa modalidade.

1. Simulação do financiamento

Antes de mais nada, é necessário entender a sua possibilidade real de crédito. O banco coleta suas informações pessoais a fim de determinar o valor máximo que pode ser financiado, o preço da prestação e o prazo de pagamento.

2. Análise da documentação

Depois que fizer a apresentação da documentação básica para solicitação de crédito imobiliário, o banco avalia a possibilidade de uso do FGTS. É nessa etapa também em que se determina o melhor tipo de financiamento para cada cliente.

3. Compra do lote

Enfim, chega a hora de adquirir o terreno. É importante fazer essa escolha de acordo com as suas possibilidades de crédito. Aqui, é possível que a loteadora exija o pagamento de um sinal para garantir a compra até que o banco faça o repasse do financiamento.

4. Elaboração do projeto, orçamento e cronograma

Em seguida, é necessário contratar um engenheiro ou um arquiteto para providenciar todos os documentos para construção. É importante que o projeto seja feito conforme as exigências do banco e que passe por aprovação na prefeitura.

5. Financiamento junto ao banco

A instituição financeira fará uma avaliação de engenharia e, logo após, ocorre a assinatura do contrato do financiamento para construção na agência. Assim que esse contrato for registrado no cartório de imóveis, o crédito é liberado.

Cerâmica Ermida: materiais que cabem no seu bolso

Por fim, boa parte de uma obra financeiramente saudável depende da escolha certa dos materiais básicos para construção. E, na Cerâmica Ermida, você encontra blocos com o melhor custo-benefício do mercado.

São dezenas de tipos de blocos estruturais, de vedação, especiais e canaletas para a sua obra. Todos com alta qualidade, mas com preços que cabem no seu bolso. Fale conosco e solicite seu orçamento ainda hoje!

Documentos para construção: saiba como legalizar uma obra

Documentos para construção: saiba como legalizar uma obra

Vai construir e não sabe como obter registro e alvará? Não se preocupe! A Cerâmica Ermida te ensina quais são os documentos para construção e como obtê-los!

Você sabia que, para começar uma obra, precisa obter alguns documentos para construção? Depois que você escolheu o terreno ideal para construir a sua casa e pensou no projeto, é a hora de realizar os trâmites legais. E é essencial fazer isso antes de contratar a equipe ou de comprar os materiais básicos para construção,

Apesar de fundamental para garantir a segurança da edificação, esse processo pode ser um pouco burocrático. Assim sendo, a Cerâmica Ermida preparou um guia para você entender o que é e como conseguir registro, alvará e outros papéis que não podem faltar para legalizar uma obra. Continue lendo!

O que é preciso para começar uma obra?

Antes de mais nada, é necessário consultar, com a prefeitura da sua cidade, quais são os documentos para construção necessários. Isso porque cada município tem a sua regulamentação específica e pode exigir certificações diferentes.

É importante se atentar às orientações do órgão responsável para que a fiscalização não encontre nenhuma irregularidade. Desse modo, você evita ter que pagar multas, precisar interditar a obra ou, em casos mais graves, ter que demolir e refazer a edificação. Assim, é possível economizar tempo e dinheiro!

Quais são os documentos para construção básicos?

Em resumo, existem documentos para construção que você precisa antes de iniciar a obra e outros que são pedidos conforme as etapas forem realizadas. Veja, em seguida, 9 certificações obrigatórias para legalizar uma residência.

1. Registro do imóvel

Ao comprar um terreno, você precisa checar se ele já possui um registro. É esse documento que garante os seus direitos – como o de posse sobre o lote – e os seus deveres – como o pagamento de impostos.

Se ele já for registrado, é necessário efetuar a transmissão de propriedade para o seu nome. Por outro lado, caso se trate de um loteamento novo, você deve realizar a sua matrícula.

Tanto o cadastro do imóvel quanto a transferência devem ser feitos no Cartório de Registro de Imóveis (CRI) respectivo da sua região. Para isso, compareça ao local portando o contrato de compra e venda assinado, bem como os documentos pessoais do comprador e do vendedor.

2. Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) ou Registro de responsabilidade técnica (RRT)

Logo depois, você precisa contratar um engenheiro credenciado pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CREA) ou um arquiteto com registro no Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU). É este profissional que vai emitir a ART ou o RRT, um documento em que assume a responsabilidade técnica pela obra. A ART é assinada por um engenheiro, enquanto o RRT, por um arquiteto.

3. Projeto

Algumas pessoas decidem contratar outro profissional especificamente para este fim, mas o próprio responsável técnico pode realizar esta etapa. O projeto é essencial para que você consiga os próximos documentos que vamos listar. Por isso, ele deve estar completo, seguir as regras da cidade e levar em conta o potencial construtivo do terreno.

4. Alvará de construção

Em seguida, chega a hora de conseguir o alvará de construção. Este documento atesta que o projeto da sua obra está de acordo com o código do município e que ele segue a lei de zoneamento vigente.

Para obtê-lo, você precisa se dirigir à prefeitura da cidade onde a construção será realizada portando os documentos necessários. Eles variam de lugar para lugar, mas, em geral, são:

  • Documentos pessoais do proprietário;
  • Escritura ou contrato de compra e venda do terreno;
  • Boleto e comprovante de pagamento do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU);
  • ART ou RRT;
  • Projeto arquitetônico;
  • Memorial descritivo da obra;
  • Comprovante de pagamento da taxa de emissão do alvará.

Se acaso houver alguma irregularidade no projeto, o processo fica suspenso até a sua correção.

5. Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)

O PPRA tem como função proteger o meio ambiente e os recursos naturais. O documento assegura que os responsáveis pela obra estão aptos a reconhecer, avaliar e prevenir os riscos ambientais que a construção pode causar.

6. Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)

Entre os documentos para construção, podemos citar também o PCMSO. É uma iniciativa do Ministério do Trabalho e do Emprego que serve para monitorar riscos à saúde dos funcionários e, desse modo, prevenir acidentes.

7. Certidão negativa de débito do INSS

Emitido pela Receita Federal, este documento comprova regularidade nos pagamentos à Previdência Social. Ele é necessário para dar entrada no habite-se quando a obra estiver pronta.

8. Atestado da concessionária de água e esgoto

Esta declaração deve ser solicitada à concessionária de água e esgoto do seu município. Nela, certifica-se que o seu imóvel terá interligação às redes públicas de distribuição de água e recolhimento de esgoto.

9. Atestado de conformidade da instalação de energia elétrica

É necessário para comprovar que a instalação elétrica da sua casa está de acordo com a norma NBR 5410/04 e com os padrões estabelecidos pelas autoridades e empresas de energia elétrica.

Você pode confiar na Cerâmica Ermida!

Seguir todas as regulamentações é fundamental para garantir a segurança da sua obra. Do mesmo modo, escolher materiais de construção de qualidade te deixa com a consciência tranquila e com a certeza de que terá um resultado de qualidade.

A Cerâmica Ermida é uma empresa com mais de 50 anos de tradição. Temos orgulho em fornecer aos nossos clientes blocos cerâmicos produzidos com tecnologia avançada e seguindo todas as normas técnicas. Entre em contato para solicitar um orçamento sem compromisso!

Por fim, que tal ficar por dentro da fabricação do bloco de cerâmica?